sexta-feira, 29 de abril de 2011

O TRABALHO

(Uma homenahem a todos os trabalhadores)

O homem sempre, sempre trabalhou,
Desde que no mundo entrou.
Certo? – Errado.

O trabalho apareceu
Quando a Deus, Adão desobedeceu.
Adão pecou.
-Do suor do teu rosto viverás.
Isto é;
Pelo teu trabalho
Terás o teu sustento
Assim Deus declarou.

Desde então,
Com instrumento à mão
Trabalhou, trabalhou, Adão.

Trabalho no campo
Arado na mão,
Semente no chão...

No mundo moderno o trabalho mudado
Porém, nunca acabado,
Parece eterno...
Nem sempre compensado
 de maio, luta sangrenta
Polícia operários
Enfrentam-se e matam-se
Chicago o palco
Estados unidos o berço
1887 a data
Trabalhadores enforcados!
Brasil, 1938
Getúlio Vargas presidente
Institucionaliza como presente
Esta data como homenagem
Aquém com frio ou calor,
Foice ou caneta
sorriso ou dor
Bisturi ou marreta
Cumpre a sentença
- Do suor do teu rosto VIVERÁS.


terça-feira, 26 de abril de 2011

A CRUZ DE CRISTO


O  que é a CRUZ?
E mais ainda:
O que é a Cruz de Cristo ?
Respondendo a primeira indagação, a cruz tem múltiplos modelos ou significados.
Quando ao seu formato basal traz sempre o encontro de dois eixos antagônicos, um vertical e outro horizontal, porém o que menos importa neste raciocínio que quero fazer, é o seu formato.
Quanto a utilidade da cruz, Instrumento de vergonha, de suplicio , de dor de condenação.
Os criminosos mais bárbaros eram condenados a cruz.
Mas a cruz para qual levamos nosso pensamento, a  cruz de Cristo, ela não é apenas o instrumento. Não é apenas o cruzamentos de pedaços de madeira. A Cruz que traz uma reflexão:
Começa muitos antes do calvário, começa quando em Belém, O filho de Deus não teve um lugar para nascer.
O que é a Cruz ? Para mim, a cruz de Cristo começa :
- Quando foi perseguido por Herodes ainda criança.
- A Cruz  é o sacrifício  angustiante de Deus encarnado, vivendo as nossas angustias as nossa dores que tomou sobre si as nossas enfermidades os nossos pecados  e as nossas vergonhas.
- Quando foi traído,
- Quando foi julgado
- Quando foi vendido, 
- Quando foi negado, 
- Quando sua roupa foi retirada de seu corpo, 
- Quando açoitado,
- Quando em dor tão insuportável sentiu o processo de maior atrocidade chamada Hematidrose .
Hematidrose é um fenômeno raríssimo apenas uma fraqueza física excepcional onde o corpo inteiro dói, acompanhada de um abatimento moral violento causada por uma profunda emoção, por um grande medo. Apenas um ato destes pode causar o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glàndulas sudoríaras onde o suor anexa-se ao sangue formando a hematidrose.
A hematidrose pode ser mas entendida com uma transpiração de sangue acompanhada de suor.
Quando os finíssimos vasos capilares se rompem havendo um derrame de sangue que se unem as glândulas sudoríparas havendo mistura  de suor e sangue  fenômeno que acontece quando algum é submetidos  ao mais estremo atos de constrangimento e emoção juntando a dor física. isso tudo no alto do madeiro forma a Cruz de Cristo.
e quando eu me refiro a Cruz de cristo é apenas força der expressão porque essa cruz não era dEle . não era de Cristo.
Era sua, era minha ,era de uma humanidade pecaminosas e Ele a tomou de nós e levou sobre si a nossa vergonha a nossa miséria e nos fez o cidadãos. Pela sua condenação fomos amorosamente elevados a condição de filhos por adoção.
A cruz era necessária, para eu e e você vivêssemos.
Um madeiro, uma renuncia, uma lança, uma traição, uma negativa
uma coroa de espinhos, açoites  e infames pecados, compuseram a cruz.
Mas Ele não está na cruz, não está sepulcro.
E onde Ele está ?
Onde você o colocou?
Ele ressuscitou e hoje vive no meu entendimento, na minha vida  e no  meu coração.


sábado, 9 de abril de 2011

Nunca consegui dar um título... Alguma sugestão ?

  (esta poesia foi escrita por José Lima e Laudy quando estavam se olhando ... No pré namoro)


-Onde moras?

-Moro em um lugar complicado de chegar.

-Preciso visitar-te.
-Mas  é muito interior, e sempre estou ocupado
Com  uma hóspede não muito agradável.
Ela chega de repente e a qualquer pretexto.
Como sou invisível, pensam que não existo.
Como sou intocável,  pensam que não me ferem.
Como sou  silencioso pensam que não grito.

-Mas onde moras?
-Porque queres saber? Não te conheço.
 Nem sei ao menos o teu nome.

-Diga-me apenas onde moras. Irei ter contigo.
Então saberás meu nome,  e juntos
Fecharemos a porta para tua hóspede desagradável.

-Moro no bairro chamado alma,
 Na rua chamada espírito 
Na vila da consciência.
 E meu nome é SENTIMENTO.
-Então terei que ir voando nas asas do sonho,
 Guiado por uma senhora chamada esperança
E recebido pela  cidadã  chamada fé,
E juntos levaremos  o  óleo perfumado da  amizade.
Sou inimiga de tua hóspede, onde estou ela não pode ficar.
Se queres e estás disposto em me abrigar,
 Abre espaço para a mim e meus companheiros.
-Então vem...
 Se puder vencer um morro chamado solidão
 Uma montanha chamada saudade,
 Atravessar um lago chamado lágrimas
Com a ausência de uma ponte chamada carinho
E  o labirinto chamado desencontro,
No átrio uma porta travada,
 Conseguirás chegar junto ao coração, 
País onde fica  a minha morada.

...Mas já ti  falei que irei voando junto com o sonho,
Como guia,  levarei a esperança,
E lá, a fé estará nos esperando, e com o óleo destravaremos a porta.
Contanto que dispenses a tua hospede chamada tristeza
  E me aceites como companhia de cada momento, pois eu me chamo:
FELICIDADE!