(esta poesia foi escrita por José Lima e Laudy quando estavam se olhando ... No pré namoro)
-Onde moras?
-Moro em um lugar complicado de chegar.
-Preciso visitar-te.
-Mas é muito interior, e sempre estou ocupado
Com uma hóspede não muito agradável.
Ela chega de repente e a qualquer pretexto.
Como sou invisível, pensam que não existo.
Como sou intocável, pensam que não me ferem.
Como sou silencioso pensam que não grito.
-Mas onde moras?
-Porque queres saber? Não te conheço.
Nem sei ao menos o teu nome.
-Diga-me apenas onde moras. Irei ter contigo.
Então saberás meu nome, e juntos
Fecharemos a porta para tua hóspede desagradável.
-Moro no bairro chamado alma,
Na rua chamada espírito
Na vila da consciência.
E meu nome é SENTIMENTO.
-Então terei que ir voando nas asas do sonho,
Guiado por uma senhora chamada esperança
E recebido pela cidadã chamada fé,
E juntos levaremos o óleo perfumado da amizade.
Sou inimiga de tua hóspede, onde estou ela não pode ficar.
Se queres e estás disposto em me abrigar,
Abre espaço para a mim e meus companheiros.
-Então vem...
Se puder vencer um morro chamado solidão
Uma montanha chamada saudade,
Atravessar um lago chamado lágrimas
Com a ausência de uma ponte chamada carinho
E o labirinto chamado desencontro,
No átrio uma porta travada,
Conseguirás chegar junto ao coração,
País onde fica a minha morada.
...Mas já ti falei que irei voando junto com o sonho,
Como guia, levarei a esperança,
E lá, a fé estará nos esperando, e com o óleo destravaremos a porta.
Contanto que dispenses a tua hospede chamada tristeza
E me aceites como companhia de cada momento, pois eu me chamo:
FELICIDADE!
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